Adrem
Fanzine minimalista, composto por desenhos executados a grafite por Tomás Canha, representando formas que remetem para estruturas celulares ou moleculares, como se fossem imagens ampliadas num potente microscópio.
Outros desenhos são reminiscentes dos registos gráficos arqueológicos, assemelhando-se a apontamentos sobre vestígios, partes incompletas de um todo que podemos apenas imaginar.
Nas formas geométricas representadas tridimensionalmente, o risco das arestas ou dos traços curvos parecem pretextos para o autor estudar o jogo da luz e das nuances da sombra.
As páginas deixadas em branco, os desenhos a ocupar apenas pequenas porções da página, reforçam uma significativa leveza e uma suspensão contemplativa.
Adrem, Outubro de 2011, 16 págs, impressão a preto & branco, 14,8x21cm. Tiragem: 24 exemplares. Edição: O Panda Gordo [OPG.005].
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