Lost in Paradise
Mini-zine de Matilde Feitor sobre "High Fidelity" (o livro, o filme, a série), onde sobressai uma sensação de desajustamento, como algo que se encontra deslocado, fora do seu tempo. A autora, através de um rigoroso exercício de síntese e de decantação, consegue capturar o essencial em breves instantâneos que nos remetem para o universo de "High Fidelity".
Aqui o que verdadeiramente importa são os sentimentos e uma mundivivência cultural transmitida pelos livros, discos e pelos filmes. Os objectos físicos, com presença corpórea, são preferidos e valorizados, em detrimento de um mundo digitalmente desmaterializado.
Aqui o que verdadeiramente importa são os sentimentos e uma mundivivência cultural transmitida pelos livros, discos e pelos filmes. Os objectos físicos, com presença corpórea, são preferidos e valorizados, em detrimento de um mundo digitalmente desmaterializado.
Ressalta um sentimento de desconforto, de deslocamento e nostalgia por um tempo que já passou, mas do qual ainda se vislumbram alguns ténues resquícios, espectros... Uma certa nostalgia pelos pequenos prazeres proporcionados pelas coisas simples da vida.
Lost in Paradise, Dezembro de 2022, 12 págs, fotocópia a preto & branco em papel colorido, 10,5x15cm. Edição: Bancarrota.
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