Belo Cadáver
Este volume editado pela Imprensa Canalha, reúne um conjunto de desenhos em registo de cadavre exquis realizados por Filipe Abranches, José Feitor, Bruno Borges e André Lemos, com Marcos Farrajota e Joana Figueiredo e participação pontual de Miguel Coelho. Os desenhos foram realizados numa sessão única na madrugada do dia 02 de junho de 2006. O texto da autoria de Miguel Antunes assume uma perspectiva experimental e delirante, numa realidade paralela e aumentada por uma lente de ampliação que tudo distorce até à irrisão.
A publicação foi apresentada pela editora como "fruto de um serão informal que começou com frango de churrasco e acabou com sakê, os desenhos do Belo Cadáver são resultado de um processo espontâneo, livre e compulsivo. As folhas foram passando de mão em mão e cada desenhador foi preenchendo o vazio, a partir das premissas já lançadas por outros. Desta labuta estonteante resultaram 32 desenhos, muito diferentes entre si. Entre composições que tanto têm de belo como perturbante, pastiches bem humorados, embriões de narrativas e bestiários, o espectro do belo cadáver é amplo. Desenho crú e bruto.
O texto que precede os desenhos, criado à posteriori por Miguel Antunes, é ele próprio um texto-frankenstein. Uma força externa dá unidade a um conjunto informe de pensamentos que se escapam da cabeça de um homem que caminha não se sabe para onde."
Cada exemplar contém uma gravura numerada, executada em impressão tipográfica numa máquina Heidelberg.
O Belo Cadáver foi lançado no dia 22 de julho, no evento Samizdata Club, realizado no Estaleiro Cultural Velha-a-Branca, em Braga.
Belo Cadáver, Julho de 2006, 32 págs, Impressão digital em papel de 100g; capa em cartolina branca de 200g, 14,6x21cm, Tiragem: 50 exemplares. Edição: Imprensa Canalha (IC #003).
0 comentários:
Enviar um comentário