Nemo (1.ª Série)
Nemo #3
No terceiro número do Nemo, destaca-se a publicação de uma extensa biografia e de diversas pranchas do autor norte-americano de banda desenhada humorística Cliff Sterrett. Considerado por alguns como um dos autores mais relevantes entre os pioneiros da bd, Cliff Sterrett mantem-se afastado do reconhecimento generalizado do grande público.
Na rúbrica "Alguns Comentários a Algumas Edições Portuguesas de BD" são analisados diversos álbuns como "Aventuras de Dick", "O Regresso de Mafalda", "Fátima" e "A Descoberta do Mundo". Como se pode verificar por esta amostra, a publicação de banda desenhada em Portugal nesta época era bastante clássica e até conservadora.
M. Nöel Hantonio (pseudónimo de Manuel Caldas) publica um artigo sobre Lucky Luke, referenciando a liberdade ansiada por Morris e a deriva para o infantilismo assumido.
Segue-se uma página dedicada a curiosidades encontradas em várias vinhetas como sejam diferenças entre diversas edições, pés com seis dedos, etc.
As páginas restantes deste terceiro Nemo, são dedicadas a The Spirit, célebre personagem criado por Will Eisner em 1940.
Na rúbrica "Alguns Comentários a Algumas Edições Portuguesas de BD" são analisados diversos álbuns como "Aventuras de Dick", "O Regresso de Mafalda", "Fátima" e "A Descoberta do Mundo". Como se pode verificar por esta amostra, a publicação de banda desenhada em Portugal nesta época era bastante clássica e até conservadora.
M. Nöel Hantonio (pseudónimo de Manuel Caldas) publica um artigo sobre Lucky Luke, referenciando a liberdade ansiada por Morris e a deriva para o infantilismo assumido.
Segue-se uma página dedicada a curiosidades encontradas em várias vinhetas como sejam diferenças entre diversas edições, pés com seis dedos, etc.
As páginas restantes deste terceiro Nemo, são dedicadas a The Spirit, célebre personagem criado por Will Eisner em 1940.
Nemo #3 (1.ª Série), Outubro de 1986, 24 págs, offset a preto & branco, 14,9x21cm. Tiragem: 151 exemplares, Póvoa de Varzim.
Nemo #5
Nemo #5
Com o subtítulo "Fanzine sobre bd", o Nemo é bastante abrangente, destacando a bd mais clássica, mas também lançando um olhar atento à bd contemporânea. Este número cinco, representa o final da 1.ª série, pois o director e editor Manuel Caldas, assume que não tem conseguido cumprir a periodicidade que se comprometeu e que outros projectos exigem a sua disponibilidade e atenção.
Na rúbrica "Na Infância da Banda Desenhada" é apresentada uma prancha de A. Gary, datada de 1891, mas modernamente estruturada.
"Gaston Lagaffe" é o destaque deste número, merecendo um extenso texto assinado por M. Nöel Hantonio (pseudónimo de Manuel Caldas). O personagem criado por Franquin surge na capa, colorido manualmente pelo editor.
Nas páginas dedicadas às curiosidades sobre a bd, são analisadas diversas vinhetas e diferentes edições da mesma obra, realçando as influências, a censura púdica, o esboço e a arte final, etc.
Robert McCay, filho Winsor McCay, é reabilitado, na medida em que Manuel Caldas havia afirmado precipitadamente que se tratava de um autor medíocre, mas avaliando as pranchas posteriores, revelar-se-ia um autor muito melhor do que faziam prever os seus trabalhos iniciais.
As páginas centrais são ocupadas com o correio dos leitores e respetiva resposta do editor. Seguem-se algumas páginas dedicadas a comentar recentes edições de bd lançadas no mercado nacional, como "A Balada do Mar Salgado" de Hugo Pratt ou "A Febre de Urbicanda" de Schuiten e Peeters.
Jorge Guerra publica o texto "Conan e as Noites do Tempo" sobre o herói musculado criado por Robert E. Howard.
Para terminar, Manuel Caldas escreve o texto "As Tribulações de Eternus 9 e de Victor Mesquita", concluindo com a publicação de uma prancha inédita no álbum e na Visão e que tinha sido publicada no jornal Expresso.
Nemo #5 (1.ª Série), Janeiro de 1988, 24 págs, offset a preto & branco, 14,9x21cm. Tiragem: 200 exemplares, Póvoa de Varzim.
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