Colony Collapse Disorder
Após uma muito limitada primeira edição lançada no
Festival Tenderete em Valência, o autor descontente com alguns aspectos,
reformulou a capa, acrescentou alguns detalhes, refez algumas pranchas e
imprimiu a 2.ª edição num formato ligeiramente menor que o A4.
Num ecossistema
onde, à superfície, tudo aparenta uma natural serenidade, coberta por um manto
de silêncio, Mao vai introduzir determinados elementos que vão desestabilizar o
equilíbrio existente. Neste caso, no meio de uma floresta, um jovem com as mãos desnudas, vai introduzir um conjunto de bonecos, legos e outros brinquedos no interior de uma colmeia de
abelhas. A partir daqui, os pequenos objectos vão ser assimilados pela colónia
de abelhas, e sofrerão as mais diversas mutações, que alteram definitivamente a vida na colmeia, provocando o seu lento definhamento e inexorável
destruição.
Colony Collapse Disorder foi lançado originalmente na Feira Morta, realizada na Galeria Zé dos Bois (ZDB).
Aqui fica a sinopse da editora:
"Colony Collapse Disorder é o nome que se dá ao desaparecimento súbito de colónias de abelhas, fenómeno que se tem observado por todo o mundo e que preocupa ambientalistas pelos efeitos devastadores que a extinção das abelhas produtoras de mel poderá ter em toda a nossa cadeia alimentar. As suas causas não estão completamente esclarecidas, mas julga-se resultar da concertação de vários factores ambientais, incluindo o uso de pesticidas que comprometem a navegação e o sistema imunitário das abelhas, e a resultante dispersão de espécies de ácaros parasitas que se alimentam dos seus estados adultos, larvais e pupais. Neste zine, Mao apropria-se do termo para contar outra história, ou a mesma história vista do outro lado do espelho. Os efeitos da actividade humana sobre processos naturais são investigados como interacções produtivas entre o vivo e o inerte, com consequências estruturais e estéticas para ambos. O resultado é uma narrativa inquietante próxima do environmental horror."
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