Girl Fear
Logo nas primeiras páginas, surge uma fotografia em estilo selfie de uma jovem com uma pequena máscara. Presume-se que seja a autora das ilustrações que nos introduzem num universo feminino, repleto de cambiantes, de desenhos a preto e branco ou multicoloridos.
Daniela Bonaparte apresenta-nos diversas personagens como a "Tia não da Mulan" de braços amputados, uma mulher com um olho pisado, que afirma ser "a nossa irmã", seguida por outra que parece um puzzle ao qual falta juntar as peças.
A exposição evidente das feridas abertas, do sangue menstrual (ou abortivo) escorrente do ventre da mulher prostrada, o dedo hirto que acicata a chaga avivando a dor, para que não seja ignorada ou esquecida.
A Pocahontas triocular, as jovens de biquíni descontraídas na borda da piscina e outras mulheres que se reconstroem constantemente, assumindo pedaços de estranho ADN.
Girl Fear, 2011, 32 págs., fotocópia a cores, 14x20,3cm.
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