Estátua Falsa
Estátua Falsa de Tiago Baptista foi lançado no decurso da 20.ª Feira Laica, realizada em Campolide em finais de Junho de 2012, estando também em exposição os originais desta publicação. Segundo Pedro Vieira de Moura, no blogue LerBD, os originais "Não seguiam, de forma alguma, a ordem pela qual surgem no “espaço folheado” do fanzine, o qual insufla sobre a ordem dos desenhos uma estruturação mais nítida, pelo menos na relação que cada “bloco” opera no seu interior (a que poderíamos chamar “o homem que escava”, “estátuas”, “comboio suburbano” e “diálogos agónicos”) e, quem sabe, entre uns e outros. Formas de desenhar, temas, materiais, estruturações compositivas, e até mesmo preocupações de tom e humor apresentam-se de maneiras distintas, em diversidade. Encontramos aqui mais uma vez, tal como em Fábricas, baldios, algumas constantes preocupações: a relação com a história de arte, uma taxonomia livre, a inscrição oblíqua da autobiografia do autor, da sua tarefa de criação, ou notas sobre reflexão, sob a forma de vinhetas gráficas, que terão maior ou menor grau de simbolismo. A citação de elementos naturais, como a lama, o barro, a água como matérias-primas e plasmáveis, para criar obras. E a flutuação entre uma abordagem virtuosa, multímoda, controlada da arte do desenho, e uma gestualidade mais sumária, de esquisso, não vá a ideia evolar-se."
Estátua Falsa, Junho de 2012, 32 págs, impressão a laser grayscale [Epson Aculaser] em papel Renova print RPC de 120g.; capa impressa em serigrafia sobre cartolina do Prado, 14,5x21cm, Tiragem: 100 exemplares. Edição: Imprensa Canalha (IC #017).
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