Dead Doll House
Este número é um "especial modelos" e o conteúdo constitui um olhar crítico sobre o mundo da moda e dos modelos fotográficos. Dead Doll House assume-se como o órgão oficial dos artistas drásticos, tendo Rafael Gouveia na direcção artística.
Sucedem-se diversas imagens de manequins femininas típicas dos anos 90, acrescentadas com balões de diálogo ou pensamentos completamente inusitados e descontextualizados, em forma de estranha fotonovela.
Rafael Gouveia utiliza extensamente a técnica do "détournement" para subverter o significado primário das imagens carregando-as com ironia laminosa e humor corrosivo.
Amália Rodrigues surge nas páginas centrais como Amália morta, numa espécie de homenagem por altura do seu falecimento.
No entanto, o conteúdo mais interessante deste quinto número do Dead Doll House é o respectivo editorial e também a reprodução do Comunicado n.º 1 da Frente Fanzinistica Internacional - Comando Operacional de Lisboa.
Dead Doll House #5, Maio de 2000, 28 págs, fotocópia a preto & branco, 14,9x21cm. Tiragem: 30 exemplares. Lisboa.
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