Durtykat
Este número do Durtykat abre com um texto de "O Céu da Boca", narrando uma viagem de carro e a observação do exterior, fixando especialmente um pormenor do capacete de um motociclista. Essa fixação, acaba por provocar um acidente e o ferimento do rapaz da mota, tudo gratuito e sem sentido.
Seguem-se alguns desenhos de Martinho Mendes. Depois, a editora Ana Ribeiro relata alguns pormenores da história de Maria Cidalina e da sua vida amorosa, através de texto, desenhos e colagens.
Noé Touraldo apresenta duas páginas situadas no WC e sala de estar, com ratos e pénis espalhados pelas divisões da casa.
Ana Ribeiro apresenta mais alguns desenhos e ilustrações, tendo como pano de fundo diversas temáticas como a música (The Smiths, Joy Division), cenas de gajas, estudantes e também hedonismo.
Durtykat #7, Outubro de 2003, 28 págs, impresso a preto & branco; capa a cores, 10,5x14,5cm.
Durtykat #9
Abrindo com uma epígrafe do escritor Paul Auster, o nono número do Durtykat apresenta diversos trabalhos de Ana Ribeiro, misturando aleatoriamente o inglês com o português, que associado ao pequeno formato (A6) adoptado, dificulta a leitura e a inteligibilidade de algum conteúdo. O reduzido tamanho do texto e uma paginação algo confusa, que obriga a virar e revirar sistematicamente as páginas são os aspectos menos conseguidos.
Pelo contrário, a excelente qualidade dos desenhos e vinhetas são os destaques mais salientes. Por vezes, o estilo gráfico e narrativo adoptado por Ana Ribeiro está próximo dos trabalhos de Isabel Carvalho, mantendo, no entanto, uma identidade própria bem vincada. Ana Ribeiro preenche as páginas com nesgas do universo feminino e sentimental, salpicado com alguma neurose e impaciência, mas também de uma aura poética sonhadora.
No que toca a colaborações, é publicada a banda desenhada "Ida a Casa do Meira" da autoria de João Losa, completamente esgrouviada e delirante. Há também desenhos e ilustrações de Victor Hugo, Nicolau Fernandes; Vasco Sequeira e textos de Daniel Pernil e de Pedro Ferreira.
Durtykat #9
Abrindo com uma epígrafe do escritor Paul Auster, o nono número do Durtykat apresenta diversos trabalhos de Ana Ribeiro, misturando aleatoriamente o inglês com o português, que associado ao pequeno formato (A6) adoptado, dificulta a leitura e a inteligibilidade de algum conteúdo. O reduzido tamanho do texto e uma paginação algo confusa, que obriga a virar e revirar sistematicamente as páginas são os aspectos menos conseguidos.
Pelo contrário, a excelente qualidade dos desenhos e vinhetas são os destaques mais salientes. Por vezes, o estilo gráfico e narrativo adoptado por Ana Ribeiro está próximo dos trabalhos de Isabel Carvalho, mantendo, no entanto, uma identidade própria bem vincada. Ana Ribeiro preenche as páginas com nesgas do universo feminino e sentimental, salpicado com alguma neurose e impaciência, mas também de uma aura poética sonhadora.
No que toca a colaborações, é publicada a banda desenhada "Ida a Casa do Meira" da autoria de João Losa, completamente esgrouviada e delirante. Há também desenhos e ilustrações de Victor Hugo, Nicolau Fernandes; Vasco Sequeira e textos de Daniel Pernil e de Pedro Ferreira.
Durtykat #9, 2006, 48 págs, fotocópia a preto sobre papel azul, 11x15,5cm.
Durtykat #10
Após um longo interregno, o Durtykat ressurge dedicado à esquizofrenia e aos delírios religiosos. Começando com um desenho de Dina Barbosa. Seguem-se trabalhos de Ricardo Alves e Sara Pinho.
Depois Ana Ribeiro, através de uma sequência de ilustrações, desfia os medos e fobias, as vozes que ecoam na cabeça, os pressentimentos e presságios, o mau-agoiro, as rezas e crendices, os anti-psicóticos e a música para tentar não ficar louca.
Durtykat #10
Após um longo interregno, o Durtykat ressurge dedicado à esquizofrenia e aos delírios religiosos. Começando com um desenho de Dina Barbosa. Seguem-se trabalhos de Ricardo Alves e Sara Pinho.
Depois Ana Ribeiro, através de uma sequência de ilustrações, desfia os medos e fobias, as vozes que ecoam na cabeça, os pressentimentos e presságios, o mau-agoiro, as rezas e crendices, os anti-psicóticos e a música para tentar não ficar louca.
Segue-se uma fotografia da autoria de Francisco Janes. A terminar, Francisco Sousa Lobo escreve sobre os seus defuntos que teimam em reaparecer-lhe nos sonhos, desfiando uma série de histórias tristes de suicídio e de morte.
Durtykat #10, Março de 2016, 32 págs, fotocópia a preto & branco, 11,2x16,7cm.
Durtykat #11
Durtykat #11
Texto extraído do sítio Bandas Desenhadas: "no final de 2018, é publicado o Durtykat #11. Desta feita, contém uma única história, escrita e ilustrada por Ana Ribeiro. Graficamente, a obra acompanha a maturidade do trabalho que a autora tem vindo a desenvolver na área da ilustração digital, sendo influenciada pelas mais diferentes fontes, desde a técnica de détournement a Klimt. Nesta história ilustrada, a autora relembra ainda as suas influência das banda desenhada, com os balões de fala ao longo da obra, quase omnipresentes.
Quanto ao texto, utiliza as recordações do final do primeiro namoro da protagonista para explorar a estranheza do conto infantil Barba Azul, escrito por Charles Perrault no século XVII."
No editorial está escrito: "O durtykat está de volta para esta décima primeira aventura. Aparentemente, sobre um homem terrorífico que se conta às crianças e não só. Envolvi-me e viajei com ele (o durty), ou melhor, “na maionese”. Este zine é também para ele, que não pare de “viajar”."
Durtykat #11, Dezembro de 2018, 20 págs, impresso digital a cores, 11,2x16,7cm. Tiragem: 27 exemplares.
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